quarta-feira, 12 de março de 2008

Confronto entre Lamarck e Darwin

O que os aproxima...


Diferentemente da maioria das outras pessoas, naquele tempo, Darwin e Lamarck pensavam que a vida vinha mudando gradualmente ao longo do tempo e ainda estava a mudar, que as espécies sofrem alterações, para melhor se adaptarem aos seus ambientes, e que todos os organismos estão relacionados. Darwin e Lamarck, também concordavam que a vida evoluia a partir de seres mais simples para seres mais complexos.


O que os afasta...


Segundo Lamarck, as espécies evoluem consuante o uso ou desuso que fazem dos seus membros, passando as características adquiridas aos seus descendentes. O confronto começa aqui... Pois a Teoria dos caracteres adquiridos, acarretava objecções, que foram fortemente contestadas. Estas lacunas, fundiram-se assim, dando ênfase às teorias Darwinistas. Que por sua vez, explicavam com maior rigor o processo evolutivo, mesmo contendo algumas imperfeições, sendo próprio da época vivida, onde não havia ainda qualquer conhecimento genético.


2 comentários:

tudoporfazer disse...

Tenho a impressao de que a teoria de Darwin é menos consistente do que a de Lamarck. A deste foi "derruida" ainda em priscas eras, com "experiências" ridículas como a de cortar mecanicamente o rabo de sucessivas gerações de ratos. Ora, se um rato tem o rabo cortado, a ausência de rabo não veio de sua adaptação a condições ambientais. Então, é claro que essa característica mecanicamente imposta - ausência de rabo - não será transmitida geneticamente.

A teoria de Darwin, por sua vez, lembra o antigo conceito de Flogisto. Explica tudo e não explica nada. Porque, no caso das girafas, atualmente já não se verificam diferenças significativas quanto ao comprimento dos pescoços (e das pernas)? Pela teoria do vaidoso inglês (que não queria perder para um francês), seria de esperar o aparecimento, também agora, na atualidade, de girafas com características diferentes - pescoço significativamente mais curto ou significativamente ainda mais longo - em uma certa percentagem, ainda que pequena, de indivíduos. É claro que esses indivíduos teriam dificuldades para se reproduzirem, pois se alimentariam menos dos saborosos brotos das árvores da savana. Mas, enquanto vivessem, nós, cientistas, poderíamos apreciar a prova da teoria darwiniana. Essa variabilidade "natural", aleatória, não parece possível. O que vemos são aleijões, resultantes de má formação genética, e não variações impostas por uma suposta "brincadeira dos deuses"...

Unknown disse...

Você está equivocado.
Nenhum tipo de evolução apareceria em tão pouco tempo.
São necessários milênios para isso.
Pensar faz bem, sabia?